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Artigo sobre o filme ``Lula, o filho do Brasil``

A mãe do presidente por: *Nilze Costa e Silva - Escritora 09 Jan 2010 - 01h09min Assisti ao filme ``Lula, o filho do Brasil`` quase sempre com lágrimas nos olhos. O filme, na realidade, tem o mérito de homenagear uma mulher valente e voluntariosa. Uma mulher guerreira, modelo de superação da extrema pobreza, da fome, do exílio forçado, do abandono e da violência doméstica. Dona Lidu era uma mulher teimosa. Saiu de Garanhuns, agreste de Pernambuco, região castigada pela seca, carregando oito filhos em busca de uma vida melhor em São Paulo. Lá morava o marido, que a largou com um filho na barriga. Entrou com seus rebentos em um caminhão pau-de-arara e garantiu a todos eles que a vida iria melhorar. ``É só teimar``, dizia ela. Enfrentando poeira, calor e fome, trazia no colo um menino que se tornaria presidente do maior país da América Latina.

A Palestina é aqui

por: Nilze Costa e Silva Dia 14, último, final da tarde, andava pela Av. Duque de Caxias quando me deparei com um corpo caído, trajes sujos e rasgados, atravessado na calçada. O menino, de uns 12 anos, estava desacordado. Os passantes olhavam e seguiam. Alguns com uma expressão de indignação. Pés descalços, um deles estava enrolado com uma gaze suja e supurava. O outro sangrava. Meu primeiro impulso foi rezar por aquele menino. Meio quarteirão andado, resolvi voltar. Isso não pode, não deve ser normal. Liguei para uma amiga da Funci. Tinha certeza de que ela ajudaria. Ela respondeu que não podia fazer nada, mas me indicou um número onde eu podia buscar ajuda: 08002850880. Do outro lado, uma gravação: “Você ligou para o Fala Fortaleza. Para a defesa dos Direitos da Criança, disque 8. Uma voz masculina ouviu pacientemente a história. Pediu um segundo que durou mais que um minuto. “Obrigada por esperar. Senhora, sobre isso não podemos fazer nada. Ligue para o Samu”. Repeti ...

25 de Novembro - Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher

H oje, 25 de novembro, para quem não sabe é o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher. A data foi escolhida para lembrar as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana. E sobre o tema recebi, por e-mail, da amiga escritora Nilze Costa o artigo Macho não ganha flor. Leia abaixo: Macho não ganha flor por : Nilze Costa e Silva Às conquistas no âmbito dos direitos humanos, ainda não atingiram as mulheres, alvo preferencial dos inúmeros casos de violência doméstica. As seqüelas perversas do tratamento discriminatório de gênero se refletem nas mais variadas formas de violação dos direitos humanos da mulher: estupros, espancamentos domésticos, cárceres privados, assassinatos, violência física e psicológica. Após tanta luta dos movimentos feministas, pergunta-se: o que falta para uma diminuição da desigualdade de gênero e da violência contra a mulher? A mídia, que tanto contribui para a v...