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Mostrando postagens com o rótulo cronica sobre granja

Granja tem séculos de História

Hoje, nosso município festeja 163 anos de emancipação política. Porém, seu povo tem séculos de História. O povoamento do atual território granjense iniciou-se por volta de 1702, no século XVIII, como nos lembra o grande poeta granjense padre Osvaldo Chave: "Granja de um, Granja de dois, Granja dos séculos!" A velha Macaboqueira, neste 03 de novembro, relembra as forças dos tabajaras, a poesia de Lívio Barreto e Luana Brito, a sinfonia dos maestros Ciro Ciarlini e Pedro Peixoto, as crônicas de Ubatuba de Miranda e Raimundo Pompe, o suor do agricultor, o aboio do vaqueiro e o bumba meu boi, o sorriso das nossas crianças e a esperança dos jovens. Hoje, também, é tempo de refletir e planejar um futuro acolhedor para tantos granjenses que ainda sofrem na busca do pão e da moradia digna por entre sonhos e carnaubais. Nossa gente chega aos 163 anos de emancipação política de pé para renovar a luta por dias melhores. " Granjenses, pela glória do Brasil/ Lutar,...

REALIDADE: Santa Terezinha e Granja pedem socorro.

A violência, a criminalidade tem tirado o sossego e a vida de granjenses de forma covarde. Essa barbárie tem se alastrado pelos campos e vilas. O resultado é uma população encurralada pelo medo e abandono das autoridades. A crônica "Terra Santa sitiada", do professor Luciano, narra essa triste realidade. Leia: *Terra Santa sitiada Vivemos uma onda estúpida e burra de violência. A estupidez fica por conta dos desfavorecidos que por não terem aproveitado as oportunidades de suas vidas, buscam dinheiro alheio para possuir bens de consumo que os trabalhadores comuns obtém com muito trabalho. Já a burrice fica por conta do poder público que não possui políticas públicas para a população nem oferecem segurança. A segurança deveria ser um meio natural de encobrir a falta de ação social por parte do Estado em meio à população. Isso porque, seja a União, o Estado ou os Municípios; nada oferecem para o povo, além de promessas e sorrisos falsos( em tempos de eleição) poi...

Deixa o Juarezim trabalhar!

por: Lira Dutra imagem/ Portal da Prefeitura Por diversas vezes aqui no blogue reclamamos dos problemas da saúde granjense, tudo com base na reclamação do povo (veja aqui ). E uma dessas grandes reclamações sempre foi a falta de médicos. Porém com a troca de secretários na pasta da saúde, o cardiologista Dr. Juarez Filho, o Juarezim,  veio trabalhar na cidade de Granja. E logo de inicio causou alegria para muitos, especialmente para as pessoas que conhecem seu compromisso e sua  herança paterna de salvar vidas. Só conheci, pessoalmente, o Dr. Juarez Filho a pouco tempo, mas não é de hoje que a competência de seu trabalho na medicina é defendido por todos seus conterrâneos. Sua ligação com a cidade natal é tão forte que lhe rebatizaram de Juarezim. A vinda de Juarezim ao município de Granja, para muitos foi um desejo realizado. Mais tem tirado o sonho de uns três gatos pingados, cujo hobby preferido é a velha e danosa  picuinha politiqueira de esquina . A ...

Todos eles são Ficha Limpa?

por: Lira Dutra Todo periodo de eleição é a mesma ladainha! Candidato promete mil e uma coisa, patrocina jogo de futebol, festa com bingo de galinha assada e litro de cachaça nos mais longínquos  terreiros, tio briga com sobrinho,   inimigos tradicionais bebem do mesmo chá, se reza novena para todos os santos. Não importa o santo, o importante é demonstrar que eles, os candidatos, são homens e ou mulheres de fé, de valores. Mas no fundo tudo não passa de uma bela hipocrisia, um afronte a inteligência do eleitor.  Imagem/ O Povo Agora, além das velhas frases do tipo "vou defender o direito do povo", "não vote em forasteiro", "velho novo", "a verdadeira oposição" e o escambau disso e aquilo, os candidatos inovaram seus discursos acrescentando as frases "... esse é ficha limpa". Uma referência a Lei Ficha Limpa . Mas se olharmos bem de perto veremos que todos têm ficha suja com o povo, são raros os que escapam.  Na minha bela e secu...

Granja: Uma preciosidade que não pode ser esquecida

Toda cidade guarda grandes preciosidades, mas poucas pessoas valorizam esses tesouros. Na zona norte do estado do Ceará, são inúmeros lugares que guardam riquezas históricas e naturais. O município de Granja segue a regra, a magia do rio Coreaú se mistura ao encanto da histórica ponte metálica, formando uma sintonia perfeita. Ao fim da tarde é deslumbrante: o apreciar das águas, a beleza da mata, e o brilho do sol. E quem pensa que é só isso, engana-se, Granja tem história e muita história. Basta andar pelas ruas da cidade que podemos nos deparar com casarões que guardam grande riqueza arquitetônica e nos revelam o passado colonial. A listagem de prédios e casarões é numerosa, alguns merecem destaque, entre eles: O solar da Família Gouveia e antiga cadeia pública. Agora, sem dúvida alguma, a história de Granja está marcada mesmo nas praças e nos eventos.  Isso porque as praças fazem parte do cotidiano de várias gerações, e os eventos são guardados na memória de quem pa...

Granjenses tomam cartão vermelho no buraco

por: Lira Dutra Dizem que o brasileiro só é patriota na Copa do Mundo de futebol. Estou desconfiando que é verdade! Os moradores se organizam e enfeitam as ruas num colorido de encher os olhos. Até aí tudo bem. Mais não é disso que quero falar. O assunto são os buracos na cidade, que chegam a ser tanto quanto o numero de fitinhas coloridas penduradas de uma ponta a outra nas ruas. Nas ruas de Granja, seja no centro ou na periferia, encontramos buracos para todos os jogos.Uma seleção deles muito bem escalada. Temos uns pequenos, outros grandes, com e sem lama. Tem buracos zagueiros,meio de campo, lateral esquerda e direita, se contar com os reservas. Se o cidadão não tomar cuidado toma um carrinho dos buracos e fica fora de jogo. Tem buraco que já irá receber aposentadoria por tempo de serviço presta à cidade. A coisa está esburacada. Existe buraco para cada habitante vivo e para os que ainda irão nascer. São um perigo para motoqueiros, ciclista, crianças, pessoas idosas, se...

Foliões deixam lixo e perigo para banhistas no Rio Coreaú

por: Lira Dutra É carnaval, é alegria! Verdade. Mas, como disse o poeta Carlos Drummond, " a festa acabou " e " o povo sumiu " e a sujeira deixada no rio é de quem? No meio da folia alguém pode justificar que não há tempo para se preocupar com o local onde se joga o lixo. E o mais ágil é jogar a latinha de cerveja, a camisinha (usada ou não), o litro, a garrafa pet e outras tranqueiras no rio, afinal ele está ali ao lado para refrescar a temperatura corpórea e dar um ar romântico aos amassos carnavalescos. Quando terminou o baile de carnaval na madrugada de quarta-feira, a turma da limpeza cuidou de limpar o rastro de lixo deixado pelos foliões. Mas em algum lugar da cidade, marcado pela beleza, litros quebrados passam despercebidos e oferecem risco a saúde de banhistas. Que lugar é esse? Rio Coreaú! É grande a falta de educação de alguns foliões que jogam de tudo um pouco dentro do rio. O mais grave é a quantidade de litros quebrados entre as duas barragens, o...

Fundeb não mamãe!

por: Lira Dutra É um dia a casa vira tapera, outro o telhado despenca. E o grito, que era ordem, poder, vira voz roca, cansada e sem força. Uma espécie de miado de gato asmático. Quem não lembra quando o salário dos professores granjenses era descaradamente descontado sempre depois de uma grande festa nas gestões passadas, que de passado há pouco. E ninguém perguntava nada, ninguém justificava nada, ninguém publicava nada, todo mundo se limitava ao vergonhoso e mesquinho medo. Afinal quem era doido(a) de desagradar os doutores, senhores da prefeitura. Agora, veja caríssimo(a) leitor(a), o prefeito de minha mãe Granja, bradou para todos bytes ouvirem que queria um tiquim do recheado Fundeb para construir o dique da avenida Beira Rio, destruído pela enchente do Rio Coreaú. De entrada ele, o prefeito, recebeu um carão do Governador Cid Gomes na frente da imprensa cearense. Não se contentando convocou a Câmara Municipal em caráter de urgência para apreciação do projeto que daria direi...

A Festa do Parazinho

crônica cultura por: *Raimundo (Pompe) Magalhães Há quem considere o passado um elástico temporal, na medida em que está sempre a se repetir na memória das pessoas, sobretudo daqueles que viveram na intensidade da sua plenitude. E para fazermos uma viagem no tempo, escolhemos um dos nossos acontecimentos mais marcante: “A Festa de Nossa Senhora do Livramento do Parazinho”. Vejo pelos olhos da memória e recordações sentidas o tempo onde todos ansiosamente aguardavam o início dos festejos. A felicidade se manifestava na alma e no coração do povo, que todo ele palpitava numa sugestão de alegria. A festa era de todos. Desde a criança que sonhava em aproveitar os dez dias de intensa animação, aos mais velhos, alguns já curvados pelos anos, com os olhos marejados de saudade ao recordar seu tempo de mocidade. A cada ano a Festa ostentava mais fulgor. Durante todo o período festivo, o tristonho e sonolento Parazinho transformava-se num lugar vibrátil e trepidante. Uma massa incomputável enchia...

Fogueiras aquecem dia dos namorados em Granja

por Lira Dutra O Dia dos Namorados na cidade de Granja foi aquecido pelas chamas das fogueiras ao longo das ruas, em especial as localizadas fora do centro. Tinha programado levar minha esposa à pizzaria, mas na hora minha irmã ligou convidando para uma fogueira. Aceitamos o convite.E fiquei encantado ao ver tanta fogueira nas ruas, casais e crianças brincando, correndo ao ritmo do fogo! Na rua ao lado do antigo prédio da Estação de Trem e até o famoso bar do Bruja, na beira da Lagoa Grande, havia inúmeras fogueiras, em média, uma para cada duas casas. A meninada fez a festa, soltando bombinhas e brincando com fogo. Perigo? Não, as fogueiras eram pequenas e sempre com adulto gritando: Mininum, tu num rai te queimar! Por fala em brincadeiras, não pude deixar de me ver num garoto que pedia esponja de aço (bombril) para queimar. Lembrei quando lá no campo queimávamos esponja de aço nas nossas fogueiras juninas. Não tinha foguete. Só não vi ninguém passando fogo e fazendo simpatias. Mas ne...

Uma analise do atual quatro político granjense

*Do editor politica romeu esmerino granja Depois da grande enchente causada pelas fortes chuvas que deixou o município em estado de calamidade pública, agora uma nova enchente está dividindo o granjense. Essa ultima tem como causa a moral dos lideres políticos que estão de olho na morte da bezerra. Ou seria...Bem! O certo que Granja teve dois prefeitos em menos de dois meses e que nada mudou a não ser o numero de passeatas nas ruas esburacadas da cidade. No dia 09 (terça-feira/ junho) uma passeata comemorou a volta do prefeito cassado Esmerino Arruda. A passeata que chegou ao distrito de Parazinho foi marcada pela cor azul e musica de Roberto Carlos "Eu voltei /Tudo estava igual como era antes/Quase nada se modificou/Acho que só eu mesmo mudei...". Esmerino foi muito feliz ao escolher sua nova trilha sonora, pois na cidade nada "se modificou" e seu discurso vazio e desrespeitoso continua "igual como era antes". A alegria e os fogos da passeata do "vel...

Luís fala sobre enchente e piscinão do Arruda

Granja inundada por:*LUÍS CRUZ DE VASCONCELOS imagem blog Granja Ceará As inundações nos dias que passaram já não são novidade, atingindo Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, com cidades e casas mergulhadas, cobrindo algumas, principalmente da classe pobre, que ficou desamparada, sem os seus modestos utensílios e sem lugar onde morar. Alguns, retiraram alguma coisa, a nado ou em canoa, mas a tragédia foi comum. Não é de admirar, portanto, que a cidade de Granja, situada à margem do Rio Coreaú, também tenha sido atingida. Todavia, há uma particularidade que não pode ser esquecida, nem deixar de ser ressaltada. É que em nenhum outro lugar aconteceu o absurdo de se ver os edifícios da Prefeitura Municipal, da Câmara de Vereadores e do Judiciário serem submersos. O jornal “Diário do Nordeste”, edição do dia 5 de maio, publicou foto da entrada do Fórum de Granja, onde eu me encontro, seminu, com água quase no pescoço, e ali fui de canoa e pulei na água com o intuito de ...

Piriquara: um banho de mistério

por: Lira Dutra N esse período do ano um dos lugares mais gostosos para um banho com a família, amigos e é claro com namorado ou namorada é no Piriquara. Fica a poucos minutos da cidade, subindo o leito do rio Coreaú, paisagem típica da caatinga com a presença de cajueiros e uma enorme rocha batizada pelos granjenses de Pedra da Piriquara é o destaque. E é debaixo da Pedra da Piriquara, segundo a lenda, onde existe um porão e mora a mãe d’água, que em noite de lua amarela, ou seja , lua cheia, sobe na pedra e se põe a cantar. Seu canto seria capaz de deixar Beethoven de queixo caído. Por ser local de morada da mãe d’água o poço em torno da Pedra nunca secou, nem mesmo com as grandes secas que antecederam nossos dias digitais. Padre Vicente Martins em Noticia Historico-Chorographica da Comarca de Granja, 1911, escreveu o seguinte : “A furna do Periquara no rio Coreahú, que para penetrar-se nella é preciso mergulhar e uma vez dentro encontra-se luz e respira-se com facilidade....

Dia do prefessor: muito granjense preocupado

H oje comemoramos o Dia do(a) Professor(a), agentes importantíssimos no processo da educação básica do país. Para o alivio de muitos marmanjos não houve aulas. E muitos professores(as) poderão comemorar junto da familia e amigos e longe de muitos alunos voadores . Afinal eles(as) merecem, também, um dia só deles(as)! Mas será que os(as) professores(as) da Rede Pública de Ensino da Granja estão a comemorar? A resposta é um tanto embaraçada.