por: Lira Dutra
É carnaval, é alegria! Verdade. Mas, como disse o poeta Carlos Drummond, "a festa acabou" e "o povo sumiu" e a sujeira deixada no rio é de quem? No meio da folia alguém pode justificar que não há tempo para se preocupar com o local onde se joga o lixo. E o mais ágil é jogar a latinha de cerveja, a camisinha (usada ou não), o litro, a garrafa pet e outras tranqueiras no rio, afinal ele está ali ao lado para refrescar a temperatura corpórea e dar um ar romântico aos amassos carnavalescos.
Quando terminou o baile de carnaval na madrugada de quarta-feira, a turma da limpeza cuidou de limpar o rastro de lixo deixado pelos foliões. Mas em algum lugar da cidade, marcado pela beleza, litros quebrados passam despercebidos e oferecem risco a saúde de banhistas. Que lugar é esse? Rio Coreaú!
É grande a falta de educação de alguns foliões que jogam de tudo um pouco dentro do rio. O mais grave é a quantidade de litros quebrados entre as duas barragens, onde crianças costumam banhar sem perceber o perigo. A educação, o respeito com o meio ambiente anfitrião deveria ser natural, assim como a fantasia, a caipirinha, a banda de axé e outros adereços típicos do carnaval. Aproveitando a lei que dar uma prensa nos mijões de rua no período do carnaval, sugiro aos nossos legisladores uma lei semelhante, levando para a cadeia quem for pego jogando lixo no rio, pois o ato é crime contra o meio ambiente e a saúde pública. Para o rio Coreaú a quarta-feira de cinzas é quarta-feira de lixo.
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