MILTON SANTOS: ‘Por uma geografia cidadã: por uma epistemologia da existência’

 


Por uma Geografia cidadã _ Por que uma Geografia cidadã?

Como primeira observação, lembremos que a cidadania se dá segundo diversos níveis. Sobretudo neste país, todos não são igualmente cidadãos, havendo os que nem são cidadãos e havendo os que não querem ser cidadãos, aqueles que buscam privilégios e não direitos.

Duas questões aqui se colocam do ponto de vista da nossa disciplina: a primeira é como ajudar a construir a cidadania através da Geografia e a segunda é como construir a Geografia através da ideia de cidadania, tarefas inseparáveis. O que seria esta geografia do cidadão? Seria uma geografia engajada? Cabe conversar um pouco sobre essa palavra. Quando utilizamos a expressão “geografia engajada”, estaremos falando de uma geografia engajada a priori, decidida a encetar a tarefa da crítica, mesmo antes de concluir a tarefa da análise. Mas isto pode ser apenas uma geografia com um discurso vazio e vadio, incapaz de oferecer aqueles instrumentos analíticos de que necessitamos para enfrentar a dura tarefa de interpretar a realidade social.

Artigo completo AQUI.

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